Economia Dos Anos 60

Os anos 60 começam em crise. Com a urbanização e industrialização resultante do Governo JK, no fim da década de 50 o país sofreu um declínio nas suas possibilidades de crescimento. A dívida externa estava extremamente alta em função dos empréstimos feitos para a modernização do Brasil, houve queda na produção interna, uma vez que a indústria nacional era limitada e sem poder competitivo, acarretando uma baixa real dos salários, desemprego e inflação. Em meados de 1967 recomeça a recuperação da economia brasileira, com o governo do general Costa e Silva. Esse período é conhecido no Brasil como sendo a época do "Milagre Econômico Brasileiro". a liderança do crescimento do setor de bens de consumo durável foi mantida, ficando o crescimento industrial entre 13% ao ano, e o do PIB, de 11% ao ano No Planalto Central, Brasília atraía uma rede de novas estradas. A integração do território se fazia interligando ao redor da capital todas as regiões do país. Brasília era o pólo geográfico que dava sentido à interiorização, São Paulo era o pólo econômico em torno do qual se organizava a nova indústria. Grande número de indústrias veio instalar-se, principalmente na região Sudeste. Concluído o Plano de Metas, o país tivera um impulso industrial significativo, mas alguns setores emergiam desse cenário com capacidade de produção superior à que o mercado interno era capaz de absorver. O processo de substituição às importações, as novas indústrias não criaram empregos suficientes para o crescimento rápido da população urbana e a renda estava mais concentrada.
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